O mundo é um grande palco, uma peça de teatro muito bem osquestrada para que o espectador não perceba que está na platéia, sendo apenas... manipulado.
A concepção de mundo foi dilacerada, estraçalhada, desfragmentada... o imaginário se tornou realidade, o Real se tornou ilusório...
As ideologias em ruínas descambaram caldeirão a dentro em um costante redemoinho transformando-as em uma mutação contínua sem clara percepção de direção...
A compreenção da conjuntura alienadora fez-se perscrutar uma idéia prática que visa despertar a platéia de uma forma repentina, obrigando-as a ter consciência e consequentemente, por alguma inquietação inevitável, algum intento de mudança...
uma mudança para os caminhos de uma Revolução Consicente.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
2010, novas eleições, velha questão: Voto Obrigatório.
A Democracia ateniense não era para todos, e sim para poucos, somente para o "Cidadão"...
"Cidadão" na Democracia de Atenas não eram apenas as pessoas que simplesmente habitavam/ocupavam a cidade. Mulheres, escravos e estrangeiros não eram considerados "Cidadão".
Na Grécia Antiga apenas era considerado "Cidadão" o indivíduo livre (não-escravo) do sexo masculino, filhos de pai (e mãe, por decisão de Péricles) ateniense, maior de dezoito anos e com serviço militar (de dois anos) cumprido.
Dentro desse preceito a Democracia Ateniense poderia ser considerada de voto obrigátorio, pois todos os cidadãos deveriam comparacer a Eclésia (assembléia) para votar... mas, a questão é: na Democracia Ateniense, todos os "cidadãos" não significava toda a população.
“Embora muitas vezes apresentada como uma norma pouco democrática, a obrigatoriedade do voto é uma medida institucional adotada em muitas democracias estáveis. E os motivos para essa adoção costumam obedecer a critérios políticos democratizadores, tais como conseguir a participação de grupos religiosos, minorias políticas ou, simplesmente, garantir a presença da maioria nas eleições (Nohlen, 1981).
No Brasil, a razão principal da adoção do voto obrigatório, em 1932, foi o temor de que uma participação diminuta pudesse tirar a legitimidade do processo. Realmente, em razão dos impedimentos legais (sobretudo a exclusão dos analfabetos) e das condições históricas de um país eminentemente rural, o eleitorado da época restringia-se a cerca de 10% da população adulta, o que significava um número muito reduzido (Soares, 1973). Contudo, com as transformações da sociedade brasileira e a concessão dos direitos políticos aos maiores de 16 anos e aos analfabetos, esse percentual cresceu expressivamente. Para as eleições de 1998, foram inscritos 106.076.088 eleitores de um total de 157.070.163 habitantes, ou seja, 67% da população brasileira (TSE, 1998a; IBGE, 1998a).”
Luzia Helena Herrmann de Oliveira, Professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina.
Fica a questão: Cabe a obrigatoriedade do voto nos tempos atuais?
"Cidadão" na Democracia de Atenas não eram apenas as pessoas que simplesmente habitavam/ocupavam a cidade. Mulheres, escravos e estrangeiros não eram considerados "Cidadão".
Na Grécia Antiga apenas era considerado "Cidadão" o indivíduo livre (não-escravo) do sexo masculino, filhos de pai (e mãe, por decisão de Péricles) ateniense, maior de dezoito anos e com serviço militar (de dois anos) cumprido.
Dentro desse preceito a Democracia Ateniense poderia ser considerada de voto obrigátorio, pois todos os cidadãos deveriam comparacer a Eclésia (assembléia) para votar... mas, a questão é: na Democracia Ateniense, todos os "cidadãos" não significava toda a população.
“Embora muitas vezes apresentada como uma norma pouco democrática, a obrigatoriedade do voto é uma medida institucional adotada em muitas democracias estáveis. E os motivos para essa adoção costumam obedecer a critérios políticos democratizadores, tais como conseguir a participação de grupos religiosos, minorias políticas ou, simplesmente, garantir a presença da maioria nas eleições (Nohlen, 1981).
No Brasil, a razão principal da adoção do voto obrigatório, em 1932, foi o temor de que uma participação diminuta pudesse tirar a legitimidade do processo. Realmente, em razão dos impedimentos legais (sobretudo a exclusão dos analfabetos) e das condições históricas de um país eminentemente rural, o eleitorado da época restringia-se a cerca de 10% da população adulta, o que significava um número muito reduzido (Soares, 1973). Contudo, com as transformações da sociedade brasileira e a concessão dos direitos políticos aos maiores de 16 anos e aos analfabetos, esse percentual cresceu expressivamente. Para as eleições de 1998, foram inscritos 106.076.088 eleitores de um total de 157.070.163 habitantes, ou seja, 67% da população brasileira (TSE, 1998a; IBGE, 1998a).”
Luzia Helena Herrmann de Oliveira, Professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina.
Fica a questão: Cabe a obrigatoriedade do voto nos tempos atuais?
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Para mudar o mundo, mude seu comportamento...
O exterior é apenas reflexo do interior. Quer ser ativista? Ensine os jovens, crianças, parentes, amigos e conhecidos sobre a importância de aprender a "ler" aquilo que vê.
Mostre-lhes que nem sempre o que os olhos vêem na tela da TV, nos livros e o que se aprende na escola é a verdade. Ensine as pessoas a "lerem o mundo".
E que existe a possibilidade de estarem sendo enganadas, que existe a possibilidade de estarem "presas dentro de uma caverna"...
E que isso é verdade e que existe um meio de acabar com isso e resolver o problema, mas que depende únicamente dele...
E que não precisa sair de sua cadeira para iniciar uma revolução, por quê a verdadeira revolução está em conheçer a sí próprio...
E que os problemas que existem são reflexo de atitudes ignorantes como as da maioria da sociedade...
E que é isso que cria a nossa realidade, precária, subdesenvolvida e escravizadora.
E que só depende da vontade dele criar um outro sistema, livre de opressão...
E que a política é um meio até útil, mais desnecessário para quem tem consciência se sí prórpio.
Conseguir mudar o comportamento das pessoas ao seu redor será mais útil do que enfrentar a máquina manipuladora e opressora do sistema.
Apesar de que também é fácil enfrentá-lo, basta saber como... O sistema é absurdamente FALHO!
Mostre-lhes que nem sempre o que os olhos vêem na tela da TV, nos livros e o que se aprende na escola é a verdade. Ensine as pessoas a "lerem o mundo".
E que existe a possibilidade de estarem sendo enganadas, que existe a possibilidade de estarem "presas dentro de uma caverna"...
E que isso é verdade e que existe um meio de acabar com isso e resolver o problema, mas que depende únicamente dele...
E que não precisa sair de sua cadeira para iniciar uma revolução, por quê a verdadeira revolução está em conheçer a sí próprio...
E que os problemas que existem são reflexo de atitudes ignorantes como as da maioria da sociedade...
E que é isso que cria a nossa realidade, precária, subdesenvolvida e escravizadora.
E que só depende da vontade dele criar um outro sistema, livre de opressão...
E que a política é um meio até útil, mais desnecessário para quem tem consciência se sí prórpio.
Conseguir mudar o comportamento das pessoas ao seu redor será mais útil do que enfrentar a máquina manipuladora e opressora do sistema.
Apesar de que também é fácil enfrentá-lo, basta saber como... O sistema é absurdamente FALHO!
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